miércoles, 28 de noviembre de 2007

Margem Sul




um bom exemplo da margem sul (quando existem muitos mais). um rapaz lá da escola. costumava dançar esta música no gym e não sabia que era ele. mas a t. que descobre sempre tudo viu logo que era um 'velho' conhecido.

martes, 27 de noviembre de 2007

Gritar

era o que me apetecia. mas não sai nada... e dar pontapés também. muitos. não consigo escrever. os artistas também têm os seus bloqueios. hoje tenho o meu.

lunes, 26 de noviembre de 2007

Once



o próximo filme que quero ver. descobri o cd há uns meses e achei logo que ia gostar do filme. ainda não consegui vê-lo mas não desisti.

Red

passados alguns meses voltei a pintar as unhas de vermelho!! acho que é um bom sinal. a cor voltou!

miércoles, 21 de noviembre de 2007

Outro 'amigo'

pode parecer que estou com alguma crise de identidade (e se estiver what's the matter?) e só coloco excertos de outros, mas este é outro velho 'amigo'. e hoje não me apetece dizer tudo o que quero. assim o PRD explica um bocadinho do que sinto.

“«Os que não morrem, encontram-se»... Diz Matilde a Luís Bernardo, no meio de um fugaz encontro que se transforma, página a página, no sal que tempera o belíssimo «Equador», de Miguel Sousa Tavares. Foi nesta frase que fiquei a pensar a páginas tantas: «Os que não morrem, encontram-se». Neste domingo em que a Lua tarda em aparecer no horizonte do meu telheiro, deixo-me ir atrás desta ideia de destino sem fatalidade que, volta não volta, regressa à minha vida. As coisas não são o que têm de ser, são o que delas quisermos fazer. Enquanto estamos vivos só nos resta acreditar que nos encontramos, que podemos transformar as nossas vidas, e que tudo depende só de nós e da nossa vontade. Descansamos vezes demais no conformismo de um fatalismo preguiçoso, e hoje apetece-me fechar a noite a pensar, a acreditar, que os que não morrem se encontram – isto é, que tudo está em aberto enquanto estamos vivos. Quem fecha portas e abre janelas, na minha vida, sou eu. Pode não ser verdade, pode não ser sempre verdade, mas hoje quero acreditar que é só esta a verdade que interessa”.

Pedro Rolo Duarte in “Fumo”, Julho. 2007

martes, 20 de noviembre de 2007

MEC

nos últimos dois meses iniciei três ou quatro livros e deixei-os todos. nenhum me seduziu verdadeiramente. ao procurar alguma coisa que me inspirasse mesmo encontrei um livro do MEC e as minhas noites voltaram a ter cor. li algumas páginas e foi como reencontrar um velho amigo. o texto que transcrevi no post anterior não é recente mas podia ter sido escrito agora.

Amor

ELOGIO AO AMOR

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem
uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.

Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se
uma questão
prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,
ficam
"praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor
doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de
compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um
gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a
tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um
cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é
uma coisa, a vida é outra.

O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o
intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da
tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada,
abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e
da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é
para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor
puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O
amor não se percebe. Não dá para
perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a
nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha,
não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o
coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das
mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é
ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para
perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e
não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas
mais acompanhado de quem vive feliz.

Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

domingo, 18 de noviembre de 2007

Dream on girl




li algures que esta é a música do Outono. de acuerdo.

Frio

ja chegou. muito frio. mas trouxe coisas boas. abracinhos, muitos. para aquecer. filmes. chocolates. livros. televisão. só falta a calefacción funcionar..

domingo, 11 de noviembre de 2007

DJ

os phreaks bros. estão neste momento a actuar no mahjong, no bairro alto. gostava imenso de estar lá mas deveres familiares (outros) não me permitiram. mas terei outras oportunidades de vê-los, ou não fossem eles a melhor dupla de dj's do mundo!!

70

dias. sem ver a minha familia. uma prova de fogo. sabe bem voltar. sinto-me em casa!

martes, 6 de noviembre de 2007

Filme



'My Life without me'. o último filme que vi em dvd. gostei muito. incluindo a banda sonora.

Tlm

sonho com o dia em que não vou voltar a olhar para o tlm. o dia em que não vou ficar à espera de uma mensagem que mude a minha vida. porque a minha vida sou eu que a construo, todos os dias. eu sei, mas não é nada fácil. como a c. diz: 'também se fosse fácil não era para ti'.

IE

foi uma semana dificil.. a juntar a muitas outras. por tantas razões que nem cabiam aqui. mas no final o reconhecimento: 'hay personas que nunca hablan pero es una pena pues cuando hablan lo hacen muy bien. tu eres una desas personas'. a minha apresentação foi um exito! nervosissima mas toda a gente achou que eu estava muito confiante. a repetir!