miércoles, 21 de noviembre de 2007

Outro 'amigo'

pode parecer que estou com alguma crise de identidade (e se estiver what's the matter?) e só coloco excertos de outros, mas este é outro velho 'amigo'. e hoje não me apetece dizer tudo o que quero. assim o PRD explica um bocadinho do que sinto.

“«Os que não morrem, encontram-se»... Diz Matilde a Luís Bernardo, no meio de um fugaz encontro que se transforma, página a página, no sal que tempera o belíssimo «Equador», de Miguel Sousa Tavares. Foi nesta frase que fiquei a pensar a páginas tantas: «Os que não morrem, encontram-se». Neste domingo em que a Lua tarda em aparecer no horizonte do meu telheiro, deixo-me ir atrás desta ideia de destino sem fatalidade que, volta não volta, regressa à minha vida. As coisas não são o que têm de ser, são o que delas quisermos fazer. Enquanto estamos vivos só nos resta acreditar que nos encontramos, que podemos transformar as nossas vidas, e que tudo depende só de nós e da nossa vontade. Descansamos vezes demais no conformismo de um fatalismo preguiçoso, e hoje apetece-me fechar a noite a pensar, a acreditar, que os que não morrem se encontram – isto é, que tudo está em aberto enquanto estamos vivos. Quem fecha portas e abre janelas, na minha vida, sou eu. Pode não ser verdade, pode não ser sempre verdade, mas hoje quero acreditar que é só esta a verdade que interessa”.

Pedro Rolo Duarte in “Fumo”, Julho. 2007

2 comentarios:

Anónimo dijo...

boa mensagem essa do reencontro. isto pode ser do outono, da queda da folha, do fim do ano, de um ciclo qq que se encerra, whatever... seja pelo melhor.
o outro gd fofo, o fnv, dizia "deve morrer-se bastante em dezembro." gostei desta tb.
bjit

querida_fofa dijo...

sim é isso.
e como nós insistimos em continuar por cá, só temos de nos encontrar mesmo...
besotes