pode parecer que estou com alguma crise de identidade (e se estiver what's the matter?) e só coloco excertos de outros, mas este é outro velho 'amigo'. e hoje não me apetece dizer tudo o que quero. assim o PRD explica um bocadinho do que sinto.
“«Os que não morrem, encontram-se»... Diz Matilde a Luís Bernardo, no meio de um fugaz encontro que se transforma, página a página, no sal que tempera o belíssimo «Equador», de Miguel Sousa Tavares. Foi nesta frase que fiquei a pensar a páginas tantas: «Os que não morrem, encontram-se». Neste domingo em que a Lua tarda em aparecer no horizonte do meu telheiro, deixo-me ir atrás desta ideia de destino sem fatalidade que, volta não volta, regressa à minha vida. As coisas não são o que têm de ser, são o que delas quisermos fazer. Enquanto estamos vivos só nos resta acreditar que nos encontramos, que podemos transformar as nossas vidas, e que tudo depende só de nós e da nossa vontade. Descansamos vezes demais no conformismo de um fatalismo preguiçoso, e hoje apetece-me fechar a noite a pensar, a acreditar, que os que não morrem se encontram – isto é, que tudo está em aberto enquanto estamos vivos. Quem fecha portas e abre janelas, na minha vida, sou eu. Pode não ser verdade, pode não ser sempre verdade, mas hoje quero acreditar que é só esta a verdade que interessa”.
Pedro Rolo Duarte in “Fumo”, Julho. 2007
2 comentarios:
boa mensagem essa do reencontro. isto pode ser do outono, da queda da folha, do fim do ano, de um ciclo qq que se encerra, whatever... seja pelo melhor.
o outro gd fofo, o fnv, dizia "deve morrer-se bastante em dezembro." gostei desta tb.
bjit
sim é isso.
e como nós insistimos em continuar por cá, só temos de nos encontrar mesmo...
besotes
Publicar un comentario